Acesso gratuito à Starlink começa em julho! Veja se seu celular está na lista

partir de julho de 2025, a Starlink, serviço de internet via satélite da SpaceX, oferecerá conectividade gratuita para determinados smartphones. Essa iniciativa visa ampliar o acesso à internet, especialmente em áreas onde a cobertura tradicional é limitada ou inexistente. Entre os dispositivos compatíveis estão modelos específicos de marcas como Apple, Google, Motorola e Samsung.

Quais celulares serão compatíveis com a Starlink?
Os modelos de smartphones que poderão se conectar à rede Starlink incluem:

iPhones 14 e posteriores
Google Pixel 9 e suas variantes
Modelos da Motorola lançados a partir de 2024
Samsung Galaxy A14, A15, A16, A35, A53 e A54
Série Samsung Galaxy S21 em diante
Como funciona a conexão com a Starlink?

A conexão com a rede Starlink será ativada automaticamente quando o usuário estiver fora da cobertura de sua rede tradicional. Nesse momento, o dispositivo exibirá “T-Mobile SpaceX” na tela. Inicialmente, essa funcionalidade permitirá o envio e recebimento de mensagens de texto, compartilhamento de localização e acesso a serviços de emergência, como o 911.

No futuro, espera-se que a funcionalidade seja expandida para incluir chamadas de voz e navegação na internet. Essa evolução permitirá que os usuários desfrutem de uma experiência de conectividade mais completa, mesmo em locais remotos.

Acesso gratuito à Starlink começa em julho! Veja se seu celular está na lista
Starlink – Créditos: depositphotos.com / rokas91
Quais são os benefícios da internet via satélite da Starlink?
A Starlink tem revolucionado o acesso à internet em áreas rurais e remotas, onde as opções de conectividade tradicionais são limitadas ou inexistentes. Operando através de satélites em órbita baixa, posicionados a cerca de 550 milhas da Terra, a Starlink reduz a latência e melhora a qualidade da conexão em comparação com satélites convencionais que operam a 35.000 milhas.

Atualmente, o serviço conta com mais de 5 milhões de usuários e aproximadamente 7.000 satélites em órbita. Essa infraestrutura robusta permite que a Starlink ofereça uma conexão de internet mais rápida e confiável, beneficiando usuários em todo o mundo.

Como os usuários podem aproveitar a conectividade gratuita?

Para aproveitar essa nova funcionalidade, é essencial que os usuários mantenham seus dispositivos atualizados com a versão mais recente do software disponível para cada modelo. Dessa forma, poderão usufruir da conectividade oferecida pela Starlink quando estiverem fora do alcance de suas redes comuns.

A partir de julho, os proprietários de dispositivos compatíveis poderão se beneficiar da conectividade gratuita fornecida pela Starlink, especialmente em áreas onde a cobertura tradicional é limitada ou inexistente. Essa iniciativa representa um avanço significativo na democratização do acesso à internet em todo o mundo.

O Antagonista

Brazilian Fish Cria Super Tilápia para Repetir a História da Carne Bovina

Ela já ganhou prêmio de inovação com bolinho de tilápia, já inventou um picolé de proteína do peixe e agora dá um salto para uma das biotecnologias que estão mudando o mundo, a edição gênica. A Brazilian Fish, empresa que atua verticalizada na cadeia da tilápia – do laboratório ao consumidor do peixe –, com sede em Santa Fé do Sul, no interior de São Paulo, desenvolveu a primeira tilápia geneticamente editada do país.

A empreitada foi uma ideia de Antonio Ramon do Amaral Neto, médico veterinário e diretor da Brazilian Fish, fundada em 2007 e pertencente ao Grupo Ambar Amaral, que desde 1983, se dedica à criação de gado da raça nelore. Enquanto a pecuária na empresa se consolidava, na década de 1980 o Brasil dava os primeiros passos rumo ao melhoramento genético bovino, com as ferramentas tecnológicas da época: os programas por meio da seleção e cruzamento dos melhores animais dos rebanhos, em busca de características desejáveis como maior ganho de peso, precocidade, habilidade materna, entre outros.

Nos anos 2000, os cientistas começam a identificar marcadores moleculares do nelore, por exemplo, qual qual gene carregava a característica de maciez da carne. Em 2016, pesquisadores da Embrapa concluíram o mapeamento genético completo do genoma da raça e a partir daí a genômica entra como ferramenta em vários programas de melhoramento, como o da USP, ABCZ (Associação Brasileira dos Criadores de Nelore) e da própria Embrapa. Sem os ganhos de produtividade do melhoramento genético, provavelmente o brasileiro não teria experimentado uma oferta maior de carne bovina. E história do Brasil como maior exportador de carne do mundo poderia ser uma incógnita.

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Não por acaso, foi a evolução do nelore criado pela sua família, que levou Ramon a apostar na melhoria genética das tilápias que cultiva. Apesar de ser impossível comparar as criações de peixe e de boi, o melhoramento genético pode impulsionar a produtividade, ganho de peso, reduzir o tempo de produção e aumentar a oferta do produto no mercado.

Para a Brazilian Fish a tecnologia, agora de edição gênica, pode tornar a tilápia mais acessível para os consumidores. A empresa está entre as três maiores do país neste setor, possui duas fazendas de criação, unidades frigoríficas, além de fábricas de ração e até processamento de escamas. E hoje exporta para países como o Japão, um dos mercados mais exigentes do mundo.

Não à toa, nesta semana Ramon está em Boston (EUA), participando da The Seafood Marketplace for North America, mais conhecida no mundo como Seafood Expo North America, um dos principais eventos comerciais voltados para compradores em diversas categorias de mercado, incluindo varejo, restaurantes, catering, serviços de alimentação e processamento.

Divulgação – Brazilian Fish
A empresa está criando tilápias melhores em três características

Por isso, em 2024, com investimento de cerca de R$ 100 milhões, a empresa se juntou com o Center for Aquaculture Technologies (CAT), uma organização de pesquisa americana dedicada a aprimorar a produtividade, eficiência e sustentabilidade na aquicultura, sediada em Los Angeles, nos Estados Unidos, para criar tilápias geneticamente editadas e tornar a espécie a proteína do futuro.

A edição gênica é uma ferramenta do melhoramento genético, que encurta o tempo de seleção dos melhores animais, ao contrário do melhoramento convencional. Embora muitos países já tenham as ferramentas de edição gênica para bovinos, como EUA, Reino Unido, China, Argentina e o Brasil, a técnica ainda não totalmente implementada.

Mas, no caso do peixe, Ramon acredita que a técnica vai revolucionar a tilapicultura, como o melhoramento genético até agora revolucionou a carne bovina, mas em um tempo muito mais curto. Confira o que ele disse na entrevista a seguir:

Como surgiu a ideia de fazer uma tilápia geneticamente modificada?

A minha família está no agronegócio há mais de 40 anos, criando gado nelore, principalmente. E a gente percebe o tanto que o bovino evoluiu por conta de melhoramento genético, e o mesmo pode acontecer com peixes. Eu percebi isso há três anos, quando tive contato com a técnica da edição, com a equipe do CAT.

Lembro que na época pensava “se esse projeto tivesse 10% de sucesso, nós iríamos mudar a história da tilápia no mundo”. E os resultados têm sido positivos. Todo mês uma equipe de cientistas do CAT vêm para a minha propriedade, onde os animais estão sendo editados, para fazermos testes. Se as coisas continuarem assim, esperamos que os primeiros animais produzam e se reproduzam em uma prole ideal para ir para o frigorífico e o consumidor começar a ter essa percepção de redução de preço, no mínimo entre 18 e 24 meses.

Podemos dizer que a edição gênica torna a tilápia em uma super tilápia?

Sim. Estamos criando tilapias para serem melhores em três categorias. A porcentagem de filé produzido, a quantidade de ração que o peixe ingere e o tempo de abate.

Hoje, o rendimento da tilápia é de 33% e queremos aumentar para 42%. Além disso, o peixe consome 1,5 kg de ração para ter 1kg de carne posteriormente. A nossa ideia é reduzir o consumo para 1,2 kg e manter o resultado de carne. Ou seja, o piscicultor vai gastar menos ração para fazer o mesmo peixe.

E agora entra a questão do tempo. Queremos reduzir o período de um ano entre o nascimento e o abate para 10 meses, novamente, gastando menos. Esses três fatores vão fazer com que o peixe seja, no mínimo, 25% mais barato para o consumidor.

Fazenda de criação de peixes no rio Paraná

A Brazilian Fish é conhecida por criar produtos inovadores na piscicultura, como o mais recente picolé de tilápia. Por que tanto investimento nessa proteína?

Eu me formei em medicina veterinária, mas sempre gostei de tecnologia, de automação, de fazer diferente. Na época que ainda era estudante, fiz um estágio na área de piscicultura e me apaixonei. Foi quando convenci meu pai a incluir o cultivo de peixes na empresa, no Grupo Ambar Amaral. Então, desde que foi fundada, em 2007, a Brazilian Fish é a “maluca do peixe”, porque estamos sempre inovando para tentar aproximar a tilápia do consumidor.

Por isso investimos tanto em biotecnologia, e produzimos filés de tilápia e outros cortes, pratos prontos à base de tilápia, aperitivos, como a coxinha e a pururuca de tilápia, e o picolé. É para tentar tornar a proteína mais acessível. A medicina fala que é um peixe que pode ser consumido todos os dias de tão benéfico que é, mas o brasileiro não come porque é caro.

Quais são os próximos passos da Brazilian Fish?

A gente vai continuar inovando. Por aqui é sempre assim “ah, conseguimos melhorar isso aqui? Conseguimos. Agora vamos ver se dá para o peixe ter ômega 6”. Ou seja, enquanto ainda der para melhorar mais, nós vamos atrás. Por exemplo, teve uma época que tentaram dizer que o Saint Peter era uma tilápia do couro vermelho. Até existe a tilápia do couro vermelho, mas ela não é como o St. Peter. Mas chamou atenção porque visualmente ela é bonita, mas não tem o desempenho que a preta tem.

Então, já pensei “Por que não fazer uma edição gênica na tilápia preta, que tem o desempenho que a gente quer, mas com o couro vermelho?”. Tudo isso para explicar que nós não vamos parar.

Em que pé o Brasil está quando se trata de tecnologia na piscicultura?

O melhoramento genético na piscicultura brasileira não avançou quase nada. O material genético que a gente tem hoje, com a nutrição que é conhecida, não tem mais a entregar em termos de rendimento. Simplesmente não evolui. A genética simplificada até evolui, mas são passos muito lentos.

Existem algumas características dos bovinos que conhecemos e sabemos que será transmitido para a prole. Na tilápia a gente não tem isso. Será que o tamanho do globo ocular tem a ver com o rendimento da carcaça? Não sabemos. Então, para avançar, dependemos de pesquisa, tecnologia e software. Com mais investimento em edição gênica, podemos transformar a tilápia como transformaram a carne bovina.

Forbes

Certa Fibra Internet: Conexão sem Limite

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Uema abre seletivo para três vagas de professor substituto em cidades do MA

A Universidade Estadual do Maranhão (Uema) abriu inscrições para três novos processos seletivos com três vagas para o cargo de professor substituto na instituição. As inscrições podem ser feitas até 26 de março no site da Uema.

O valor da inscrição é de R$ 100 e a isenção do valor da taxa deve ser solicitada até esta quarta-feira (19). As vagas são para os campus de Coroatá, São Bento e São Luís. Veja, abaixo, os editais:

Seleção
Os candidatos serão avaliados por meio de uma prova didática e análise de títulos previstas para serem realizadas no dia 23 de abril. O tempo de duração dos contratos é de 12 meses e ele pode ser prorrogado por igual período.

G1ma

Uma rotina de 7 dias para você construir hábitos saudáveis no seu dia a dia

Construir hábitos saudáveis e sustentáveis pode parecer desafiador, mas com um plano estruturado e pequenas mudanças diárias, é possível alcançar resultados duradouros. Este guia completo oferece um plano de 7 dias com atividades diárias focadas em nutrição, exercício, sono e bem-estar mental, projetado para promover mudanças graduais e sustentáveis.

Uma rotina de 7 dias para você mudar o seu bem-estar
Condições para você ter uma boa noite de sono durante a semana
Rotina – Créditos: depositphotos.com / gpointstudio
Dia 1: nutrição e hidratação
Manhã: Comece o dia com um copo de água morna com limão para hidratar o corpo e estimular o sistema digestivo.
Refeições: Prepare um café da manhã rico em fibras e proteínas, como aveia com frutas e iogurte. Planeje suas refeições para o dia, incluindo muitas frutas e legumes.
Hidratação: Beba pelo menos 2 litros de água ao longo do dia.
Noite: Prepare um jantar leve e nutritivo, como uma salada com frango grelhado ou peixe.
Dia 2: exercício e movimento
Manhã: Realize uma caminhada de 30 minutos ao ar livre ou pratique yoga em casa.
Durante o dia: Faça pausas curtas a cada hora para se alongar e se movimentar.
Tarde: Realize um treino de força ou cardio de 30-45 minutos.
Noite: Faça um alongamento leve para relaxar os músculos antes de dormir.
Dia 3: sono e relaxamento
Rotina de sono: Estabeleça um horário regular para dormir e acordar.
Ambiente de sono: Crie um ambiente de sono escuro, silencioso e fresco.
Relaxamento: Pratique técnicas de relaxamento, como meditação ou respiração profunda, antes de dormir.
Evite telas: Desligue dispositivos eletrônicos pelo menos uma hora antes de dormir.
Dia 4: bem-estar mental e mindfulness
Manhã: Pratique 10 minutos de meditação mindfulness para começar o dia com calma e clareza.
Durante o dia: Faça pausas curtas para praticar a gratidão, anotando três coisas pelas quais você é grato.
Tarde: Dedique um tempo para uma atividade que você goste, como ler, ouvir música ou pintar.
Noite: Escreva em um diário sobre seus pensamentos e sentimentos do dia.
Dia 5: nutrição e preparo de refeições
Planejamento: Planeje suas refeições para os próximos dias, incluindo receitas saudáveis e equilibradas.
Compras: Faça compras de alimentos frescos e saudáveis, evitando alimentos processados e industrializados.
Preparo de refeições: Prepare algumas refeições e lanches saudáveis para economizar tempo durante a semana.
Experimente: Experimente uma nova receita saudável e nutritiva.
Dia 6: exercício e atividade ao ar livre
Manhã: Realize uma atividade física ao ar livre, como caminhada, corrida ou ciclismo.
Durante o dia: Aproveite o dia para explorar a natureza e desfrutar do ar livre.
Tarde: Participe de uma aula de exercício em grupo ou pratique um esporte que você goste.
Noite: Faça um alongamento leve para relaxar os músculos.
Dia 7: reflexão e planejamento
Reflexão: Reflita sobre os hábitos saudáveis que você construiu ao longo da semana.
Planejamento: Planeje suas metas e atividades para a próxima semana, incluindo hábitos que você deseja manter ou adicionar.
Recompensa: Recompense-se por seus esforços com uma atividade relaxante ou prazerosa.
Compartilhe: Compartilhe suas experiências e aprendizados com amigos ou familiares.
Lembre-se de que a construção de hábitos saudáveis é um processo contínuo. Seja gentil consigo mesmo, celebre suas conquistas e continue a buscar o equilíbrio em sua vida.

Correio Braziliense

Astronautas vão demorar até 2 dias para voltar às famílias, diz Nasa

Os astronautas Sunita Williams, Butch Wilmore, Nick Hague e o cosmonauta Aleksandr Gorbunov deixaram a nave espacial Crew Dragon, da SpaceX, após o pouso bem-sucedido que ocorreu no fim da tarde desta terça-feira (18). Após passarem por cuidados médicos, eles devem retornar às suas famílias em até dois dias.

Sunita Williams e Butch Wilmore ficaram no espaço por nove meses após a espaçonave ter sofrido problemas técnicos ao atracar na Estação Espacial Internacional. Em coletiva de imprensa transmitida ao vivo, representantes da Nasa deram mais detalhes sobre a missão Crew-9, assim como os próximos passos dos astronautas.

“O pouso bem-sucedido entrará para os livros de história”, disse Steve Stich, representante comercial da agência. Ele começou ressaltando o clima favorável para o retorno com sucesso dos astronautas e todo o sistema da nave funcionando como o planejado. “Não poderia estar mais orgulhoso.”

Segundo ele, os astronautas devem voltar para às suas famílias em até dois dias.

Estando muito tempo no espaço, Sunita e Butch, principalmente, precisarão recuperar as habilidades terrestres.

“Os músculos precisam voltar a funcionar e eles terão que reaprender as habilidades”, destacou Stich. “Exercícios físicos serão foco nas próximas semanas”, complementou.

Após o retorno à Terra, eles passaram por uma avaliação médica imediata com um cirurgião de voo — um procedimento padrão para astronautas que completam missões de longa duração, de acordo com a Nasa.

Astronautas retornam à Terra
Saíram da nave Nick Hague, Aleksandr Gorbunov, Suni Williams e Butch Wilmore, nesta ordem, sorrindo e acenando para as câmeras da transmissão ao vivo. Todos deixaram a cápsula acordados e foram levados em uma cadeira até o local de atendimento médico. Veja o momento do pouso.

Depois que o veículo atingiu o oceano, uma nave de resgate da SpaceX retirou a espaçonave da água e os tripulantes poderão respirar o ar da terra novamente. Veja aqui o que acontece no corpo de astronautas que passam tanto tempo no espaço.

No ano passado, a Nasa decidiu que levar Williams e Wilmore para casa a bordo de sua cápsula Boeing Starliner seria muito arriscado, então a agência optou por incluir ambos na rotação regular da tripulação da Estação Espacial Internacional.

Essa decisão é o motivo pelo qual a dupla voltou para casa com Hague e Gorbunov na cápsula Crew-9, da SpaceX.

CNN Brasil

Transa mais quem faz musculação, corrida ou crossfit? Como o exercício muda a libido

Quem pratica crossfit tem menos desejo sexual? E corrida? E musculação? O exercício aeróbico intenso pode reduzir a libido? Essas questões ganharam destaque em vídeos virais nas redes sociais.

Mas como o tipo de exercício físico pode influenciar a libido? O g1 conversou com especialistas que explicam por que a musculação tende a ser mais benéfica, desde que a intensidade seja adequada.

Tanto a musculação quanto a corrida impactam positivamente a função sexual, mas de formas distintas, explica Fabiene Bernardes Castro Vale, presidente da Comissão Nacional Especializada de Sexologia da Febrasgo.

A corrida, embora benéfica, não tem o mesmo impacto direto que a musculação tem na testosterona e na libido. No entanto, assim como outros exercícios aeróbicos, melhora a circulação sanguínea, reduz o estresse e estimula a liberação de endorfinas, favorecendo o desejo sexual.

Já exercícios de alta intensidade, como o crossfit, podem reduzir a libido se praticados em excesso. Até mesmo a corrida, especialmente em treinos intensivos de atletas profissionais, pode ter efeito negativo. O segredo está no equilíbrio entre treino, descanso e alimentação.

Entenda melhor as particularidades de cada prática e seus impactos no desejo sexual:

Musculação: aliada da libido
A musculação favorece a saúde sexual ao regular hormônios, melhorar o condicionamento físico e elevar a autoestima, fatores essenciais para uma libido saudável.

O treino de força reduz os níveis de cortisol (hormônio do estresse), que, quando elevado, pode inibir a produção de hormônios sexuais.

“A musculação tem um impacto direto nos hormônios sexuais, aumentando os níveis de testosterona e diminuindo o cortisol, o que pode potencializar a libido”, afirma Vale.

Impacto da testosterona
Após o treino, o cérebro envia um sinal ao corpo para aumentar a produção de testosterona. Esse comando começa no hipotálamo, que libera um hormônio capaz de ativar a glândula pituitária. A partir daí, os testículos entram em ação, produzindo mais testosterona – um hormônio essencial para a libido, a energia e o ganho de massa muscular.

“Após o exercício, os níveis de testosterona aumentam temporariamente, o que favorece o crescimento muscular e pode melhorar a libido. Esse processo é mais pronunciado nos homens, já que eles produzem mais testosterona do que as mulheres”, explica o urologista do hospital Vila Nova Star Daniel Cernach Ayres.

A musculação melhora também o músculo do assoalho pélvico, o que é importante para a ereção e evita nos homens a ejaculação precoce, acrescenta a endocrinologista com pós-graduação em endocrinologia e metabologia Deborah Beranger.

A musculação ainda tem efeito na imagem corporal e autoestima. Por isso, mulheres que praticam musculação regularmente também relatam maior satisfação sexual devido à melhora na percepção da própria imagem e ao aumento da força física.

O estudo Physical Activity and Female Sexual Dysfunction (2021) mostra que mulheres que praticam musculação regularmente apresentam melhor desejo sexual e menor incidência de disfunções sexuais, principalmente devido à melhora da autoestima e ao efeito positivo da testosterona.

Corrida: benefícios e limites
A corrida e outros exercícios aeróbicos são associados ao aumento da libido, devido à melhora da circulação sanguínea, redução do estresse e aumento da produção de endorfinas. Mas os treinos excessivos podem ter um feito contrário no desejo sexual.

“Exercícios aeróbicos melhoram a circulação, aumentando o suprimento de sangue para os órgãos genitais, o que favorece a excitação sexual. E a prática da corrida libera neurotransmissores, como endorfinas e dopamina, que promovem bem-estar, reduzindo o estresse e a ansiedade, fatores que podem interferir no desejo sexual”, explica Vale.

Além disso, o exercício aeróbico melhora a sensibilidade à insulina, o que pode ajudar na produção equilibrada de hormônios sexuais.

⚠️MAS ATENÇÃO! Um estudo de 2020, com mais de 1 mil corredores, mostrou que homens que treinam para maratonas têm uma libido 20% menor do que outros corredores. Além disso, a pesquisa sugere que essa queda pode estar relacionada à Síndrome de Deficiência Energética Relativa no Esporte (RED-S), que afeta os níveis hormonais e a função reprodutiva.

Idosos fazem crossfit para manter a forma

Crossfit e treinos intensos: cuidado com o excesso
Exercícios de alta intensidade, como o crossfit, podem diminuir a libido quando praticados de forma excessiva, como aponta o estudo Physical Activity and Female Sexual Dysfunction, de 2021.

Isso ocorre porque exercícios extenuantes elevam o cortisol, que inibe a síntese de testosterona e outros hormônios sexuais, e isso pode levar à fadiga e queda no desejo sexual.

Quando o corpo não tem tempo suficiente para se recuperar, o sistema endócrino pode ser afetado, e essa sobrecarga sem recuperação adequada pode causar fadiga e desequilíbrios hormonais. Além disso, a baixa ingestão calórica prejudica a produção hormonal.

O treino excessivo, também chamado de overtraining, ainda pode gerar um estado inflamatório no corpo, que afeta a produção hormonal, estresse físico, desequilíbrio energético, com queda do desejo sexual e piora da função erétil em homens. Essa alta intensidade nos treinos é comum em esportes como corrida, ciclismo e triatlo.

Para evitar esses efeitos, é fundamental equilibrar treino, descanso e alimentação.

Como avaliar o limite do exercício para que a testosterona não seja diminuída?
O limite do exercício é individual e o equilíbrio entre treino e recuperação é essencial para manter níveis saudáveis de testosterona e uma vida sexual satisfatória, destaca Vale.

Esse limite pode ser monitorado por diferentes parâmetros, como:

Frequência cardíaca: estudos sugerem que a zona de treinamento ideal para benefícios hormonais e melhora da libido está entre 50-70% da frequência cardíaca máxima (FCmax). Frequências acima disso por longos períodos podem gerar fadiga e aumento do cortisol.
Tempo de atividade: o estudo A Systematic Review on the Relationship Between Physical Activity and Sexual Function in Adults (2023) recomenda que até 6 horas de exercício por semana são benéficas, enquanto quantidades maiores podem ter efeito contrário.
Sinais do corpo: se houver sintomas como fadiga extrema, insônia, queda na libido e dificuldade de recuperação muscular, é um indicativo de que o exercício está ultrapassando o limite ideal.
Um estudo publicado na “Medicine and Science in Sports and Exercise” analisou 1.077 homens praticantes de esportes de resistência e identificou que a maioria dos que mantinham uma libido normal ou alta treinava entre 4 e 10 horas semanais.

Já no grupo com baixa libido, 65% treinavam mais de 10 horas por semana, com predominância de exercícios de alta intensidade.

Vale destacar que a libido está dentro de um contexto que envolve outros fatores complexos além dos hormônios, como questões psicológicas e emocionais.

G1

Maior enchente em 10 anos causa estragos em Afonso Cunha, no Maranhão

A força da água invadiu casas e comércios, causando prejuízos em Afonso Cunha — Foto: Reprodução/Redes Sociais

Imagens aéreas registradas nessa terça-feira (18) mostram a dimensão dos estragos causados pela maior cheia dos últimos 10 anos em Afonso Cunha, segundo a prefeitura.

Após mais de 10 horas de chuva intensa, o riacho São Gonçalo transbordou e inundou a cidade, que tem pouco mais de 6 mil habitantes. Nesta quarta (19), a chuva deu uma trégua, mas os estragos ficaram. Ainda não há informações sobre qual o volume de chuva registrado no período.

Dos sete bairros do município, o alagamento atingiu cinco bairros e deixou comunidades rurais isoladas. A força da água invadiu casas e comércios, causando prejuízos. Apenas dois bairros, localizados na parte mais alta da cidade, não foram afetados.

A Prefeitura de Afonso Cunha criou um gabinete de crise para definir estratégias de apoio às famílias atingidas. Como medida emergencial, uma rua precisou ser cortada para ajudar no escoamento da água represada.

O Corpo de Bombeiros de Chapadinha, cidade vizinha, foi acionado para auxiliar no resgate de moradores e na remoção de famílias das áreas de risco.

O prefeito Pedro Medeiros (PL) afirmou que a prioridade é garantir assistência aos desabrigados e minimizar os danos. No entanto, ainda não há um um levantamento oficial sobre a quantidade de famílias afetadas.

Monitoramento de rios no Maranhão

Com as chuvas atingindo a região, a Defesa Civil de Caxias passou a monitorar de forma permanente os rios. O rio Itapecuru está em estado de alerta, e a preocupação é com o volume de chuva nas nascentes.

Em Codó, o rio Itapecuru já apresenta níveis cada vez mais altos e começou a transbordar, avançando para áreas habitadas.

Já em Pedreiras, o rio Mearim está três metros acima do nível considerado normal e alagou áreas ribeirinhas. Famílias estão sendo retiradas de suas casas, e pelo menos sete já estão desabrigadas.

g1ma