
Por Joaquim Haickel
Acredito que as pessoas que leem meus textos tenham algum conhecimento a meu respeito. Penso que saibam que sou advogado, que exerci mandatos parlamentares entre 1983 e 2011, tendo sido, inclusive, constituinte em 1988. Que durante algum tempo trabalhei como secretário de Estado de Assuntos Políticos, Educação e também de Esportes. Que me posiciono à direita do espectro político-ideológico, que abomino radicalismo e intolerância, e que tenho aversão a posicionamentos incoerentes e hipócritas. Isso sem contar com o fato de que desenvolvo atividades ligadas ao MAVAM – Museu da Memória Audiovisual do Maranhão –, e também como escritor e cineasta, além de, nas horas vagas, ser empresário.
Digo isso porque tenho recebido algumas mensagens de pessoas me indagando qual o motivo de eu comentar tanto sobre política, perguntando se faço isso por estar me preparando para ser novamente candidato a algum cargo eletivo.
Existe até um pulha que comenta recorrentemente em minhas postagens, de forma deselegante, afirmando que só digo o que digo porque viso ser candidato em 2026.
Na verdade, eu até gostaria de voltar ao parlamento, principalmente ao parlamento estadual maranhense, pois o nacional, em minha modesta opinião, está quase que completamente comprometido com os mais baixos instintos políticos existentes. Ocorre que jamais voltaria a enfrentar um pleito eleitoral com as regras e com a legislação que hoje vigoram em nosso país. Eu posso ser muita coisa, mas burro não sou. As regras e a legislação que regem nosso sistema eleitoral são as maiores responsáveis pelas absurdas distorções em nosso sistema político.
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Sobre voltar a ser candidato a um cargo eletivo, devo dizer – e faço isso por ter pedido permissão às pessoas envolvidas no fato que citarei – que recebi um convite de um partido, um dos menos piores hoje existentes em nosso país, para que eu fosse candidato a senador por sua legenda.
Não vou negar que fiquei bastante orgulhoso de ter meu nome lembrado para disputar um cargo tão importante por aquela agremiação partidária. Mas respeitosamente recusei o honroso convite, por dois motivos básicos: não entro em uma disputa para a qual eu não tenha a menor chance de vencer e, mesmo que vencesse – o que jamais aconteceria –, eu não seria capaz de ajudar em muita coisa. Aquilo que precisamos é de uma mudança radical, coisa para a qual uma, dez ou cem “andorinhas” não fariam verão. Precisaríamos de uma revoada delas para tentarmos mudar essa triste realidade.
Ao recusar a indicação de meu nome para concorrer ao Senado, me achei no direito de indicar alguém que mais do que eu, é talhado para representá-los nessa disputa: alguém mais idealista do que eu, mais sonhador, mais arrojado, mais preparado que eu. Indiquei meu amigo e colega no parlamento maranhense, o ex-deputado César Pires, que tenho certeza elevará em muito o nível intelectual e político da disputa pelo Senado em 2026, e que se eleito for, desempenhará com muito mais capacidade, competência e responsabilidade as funções de senador que os que aí estão.
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