O governador do Maranhão, Carlos Brandão (PSB), embarca para a Europa no próximo dia 1º de junho para cumprir uma agenda oficial com foco em desenvolvimento sustentável e reconhecimento sanitário. A missão internacional inclui compromissos em Estocolmo, na Suécia, e em Paris, na França, e se estende até o dia 6 de junho.
Na capital sueca, Brandão participa de um evento voltado à prospecção de investimentos na área de hidrogênio verde — fonte de energia considerada estratégica para a transição energética global. A Suécia é referência mundial no setor e lidera diversas iniciativas de tecnologia limpa, o que torna o país um parceiro importante para o Maranhão, que busca atrair investimentos sustentáveis e ampliar sua matriz energética com foco em fontes renováveis.
Após Estocolmo, Brandão segue para Paris, onde cumpre compromissos relacionados ao marco histórico recentemente alcançado pelo Brasil e pelo Maranhão: o reconhecimento como zona livre de febre aftosa sem vacinação. O feito, alcançado após mais de 50 anos de esforços para erradicar a doença, representa uma virada de chave para o setor agropecuário nacional.
Em solo francês, Brandão participa de encontros com representantes de organismos internacionais e do setor agropecuário para apresentar os avanços sanitários do estado e discutir a ampliação de mercados. Com a nova certificação, o Maranhão e o Brasil passam a ter acesso a mercados rigorosos e de alto valor agregado, como Japão e Coreia do Sul.
“A conquista da zona livre sem vacinação é uma vitória do povo do campo, dos técnicos, dos criadores e do nosso sistema de defesa agropecuária. Agora temos a missão de aproveitar esse novo cenário para gerar mais empregos, exportar mais e fortalecer a imagem do nosso estado no exterior”, destacou Brandão.
A missão internacional reforça a estratégia do Governo do Maranhão de inserir o estado em pautas globais relevantes, fortalecendo sua imagem como destino confiável para investimentos e como referência em sanidade animal. A expectativa é que os frutos dessa agenda sejam colhidos nos próximos anos, com novos projetos sustentáveis e maior valorização do agronegócio maranhense nos mercados internacionais.
O Imparcial