Papa Leão XIV critica a população mundial por falta de fé: “Preferem dinheiro, poder e prazer”

Na primeira pregação do papa Leão XIV, o novo pontífice fez críticas ao materialismo contra a fé e justificou as inúmeras crises da sociedade por conta da distância da Igreja e da devoção. O líder da Igreja Católica refletiu sobre a missão da igreja diante da população mundial e os desafios apostólicos para promover conversão e assegurar o testemunho da fé. A missa aconteceu na manhã desta sexta-feira (9/5) dentro da Capela Sistina.

“Não faltam contextos em que a fé cristã é considerada uma coisa absurda para pessoas fracas, pouco inteligentes. Contextos que em vez dela se preferem outras seguranças como tecnologia, o sucesso, o dinheiro o poder e o prazer. São ambientes onde não é fácil testemunhar o evangelho e onde quem acredita se vê ridicularizado, contrastado, desprezado ou, quando muito, suportado e digno de pena. Por isso, são lugares onde a missão se torna urgente. Porque a falta de fé, muitas vezes, traz consigo o drama da falta do sentido da vida, esquecimento da misericórdia, a violação sobre as mais diversas formas da dignidade das pessoas, a crise da família e tantas outras crises que a nossa sociedade sofre e não são poucas“, disse Leão XIV.

Além de suas afirmações, o papa convidou os fiéis a refletir sobre a relação pessoal com Cristo, com a fé e com a Igreja. Relatou uma fala recente do papa Francisco e convidou todos a buscar um caminho de conversão.

“Ainda hoje não faltam contextos em que Jesus, embora apreciado como homem, é simplesmente reduzido a uma espécie de líder carismático ou super-homem. Não só entre os não crentes, mas entre os batizados, que acabam por viver a este nível num ateísmo prático, este é o mundo que nos está confiado e no qual, como tantas vezes nos ensinou o papa Francisco, somos chamados a testemunhar a alegria da fé em Jesus Salvador. Por isso, também para nós, é essencial repetir: ‘tu és o Messias, o filho de Deus vivo’. É essencial fazê-lo primeiramente na nossa relação pessoal com ele, no empenho de percorrer um caminho cotidiano de conversão, mas também na nossa igreja, vivendo juntos com o senhor”, pediu o pontífice norte-americano.

O Imparcial

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