Um dos estudos mais valiosos sobre o Senepol no Brasil foi conduzido pela Scot Consultoria, denominado Cruzamento Industrial com Senepol e lançado no início de 2018. A pesquisa da Scot entrevistou mais de 300 pecuaristas brasileiros que utilizam Senepol para produção de carne.

Além deste estudo, em 2019, o CEPEA – Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada, da ESALQ/USP, divulgou também uma análise empírica muito interessante sobre a raça Senepol e o aumento da rentabilidade da pecuária de corte com a sua utilização no Brasil.
Separamos para você algumas informações úteis destes dois importantíssimos estudos sobre a raça Senepol. Confira abaixo:
Senepol: Bonificação paga pelos frigoríficos no Brasil
De acordo com as entrevistas, mais de 2/3 de quem trabalha com meio sangue Senepol recebe bonificação dos frigoríficos. Em média, a maior valorização em comparação com outras raças é na venda de novilhas (23%), seguida por boi magro (18%) e bezerro (17%).
Só para se ter uma ideia, em 2019 tivemos novos frigoríficos anunciando o pagamento de ágio no animal meio sangue Senepol em São Paulo, Tocantins, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais, algo que já era tendência desde anos anteriores e só vem aumentando.
Além disso, o meio-sangue Senepol é enquadrado no Protocolo 1953 da JBS, que contempla a marca premium de carna bovina do grupo, lançada em 2018, recebendo portanto bonificação de até R$13,00 por @!
Nas palavras do Diretor da Scot Consultoria, Alcides Torres:
“A indústria está pagando de forma espontânea ágio pelo meio-sangue Senepol. Os animais meio-sangue Senepol chegam a engordar quase uma arroba por mês durante a fase de cria e, na hora da venda, o produtor obtém uma diferença de peso de mais de uma arroba por animal em comparação com outras raças”.

