O 1º Tribunal do Júri de São Luís proferiu sentença condenatória contra Moisés Costa dos Santos e Maxsuel de Andrade Mendes, impondo-lhes penas de 65 anos e quatro meses, e 63 anos, três meses e 15 dias de reclusão, respectivamente.
Os réus foram considerados culpados pela morte de Gabriel Costa Pereira e tentativa de homicídio de outras três pessoas.
O crime ocorreu em 27 de março de 2022, quando quatro jovens, três irmãos e um primo, foram alvejados a tiros enquanto estavam sentados na porta de casa, na Vila dos Frades, na área do Coroadinho.
Gabriel Costa Pereira faleceu no local, enquanto os outros três jovens ficaram gravemente feridos e foram levados para o hospital.
Durante o julgamento, os réus negaram autoria nos disparos, mas não conseguiram apresentar um álibi convincente.
Testemunhas, incluindo o pai e a mãe de três das vítimas, afirmaram ter visto os acusados no local do crime e os identificaram como os responsáveis pelos disparos.
Os réus foram condenados por homicídio qualificado por motivo torpe e uso de recurso que dificultou a defesa das vítimas.
Além disso, foram condenados por homicídio tentado com as mesmas qualificadoras em relação às outras vítimas.
Além disso, foram condenados por homicídio tentado com as mesmas qualificadoras em relação às outras vítimas.
Moisés Costa dos Santos, conhecido como “Mandela”, foi condenado a 28 anos de reclusão pelo homicídio e a 37 anos e quatro meses pelas tentativas de homicídio.
Já Maxsuel de Andrade Mendes, conhecido como “Pirata, Galo ou Prata”, recebeu uma sentença de 27 anos, 01 mês e 15 dias pelo homicídio e 36 anos e 02 meses pelas tentativas de homicídio.
A motivação do crime está relacionada a desavenças entre facções criminosas, porém, não há evidências de que as vítimas tivessem envolvimento com atividades ilícitas.
Ambos os réus já possuíam antecedentes criminais e cumprirão as penas integralmente em regime fechado.
O Imparcial